Conhecer os sintomas de autismo é o primeiro passo para identificar essa condição. Aliás, ela causa danos em diversas áreas do desenvolvimento infantil, mas é possível tratar, a fim de ter uma melhora na qualidade de vida. Portanto, conheça mais sobre o TEA e aprenda a reconhecer os seus sinais.
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Autismo: conhecer para respeitar e cuidar
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um estado de saúde. Apesar de gerar danos nas comunicações, interações e comportamentos, não é uma doença.
No ano de 2013, foi incluído no grupo dos transtornos mentais, segundo a Associação Americana de Psiquiatria. Já em 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu que é a soma dos mesmos que formam o espectro, como:
E com hipercinesia associado a retardo mental e a movimentos estereotipados.
No Brasil, a Lei n.º 12.764, do ano de 2012, considerou que o autista também é alguém que vive com deficiência. Sendo assim, quem cuida de uma criança que vive no espectro, não pode vê-la como frágil.
O que provoca o autismo
Houve um tempo em que as mães receberam a culpa por terem filhos autistas. No entanto, hoje em dia, os motivos são atribuídos a heranças genéticas e influências ambientais.
Saiba tudo a respeito dos sintomas de autismo em crianças
Saiba quais os sintomas de autismo para tratá-los
Os sintomas de autismo, na maior parte dos casos, surgem até os três anos. Contudo, existem crianças que têm os sinais desde o parto.
Embora os comportamentos repetidos e restritivos possam diminuir, uma pessoa não deixa de ser autista. Além disso, os sintomas na infância são muitos e com níveis diferentes, de leve a grave.
No campo da comunicação
Em relação a forma de comunicar-se, é possível notar sintomas como:
Não gosta de falar, mesmo que saiba;
Repete uma única frase sem parar;
Ao falar, é tedioso;
Mantém o rosto sério, apesar de alguém rir.
Sintomas do autismo na área das interações
Interagir com outras pessoas também é uma dificuldade notável em casos de autismo. Então, é comum que a pessoa:
Ria em horas que não é para isso;
Não goste de carinho ou que lhe toquem no corpo;
Tem problema em ter contato;
Não interage, mesmo se alguém chamar.
No comportamento
Por fim, nota-se alguns dos sintomas também no comportamento do autista, por exemplo:
Agita-se em locais com muita gente e muitos sons;
Em ocasiões de perigo, não tem receio;
Balança-se de um lado a outro sem parar;
Olhar longe, como se não visse ninguém.
Quem pode diagnosticar os sintomas do autismo
O diagnóstico só pode ser feito por um pediatra ou um psiquiatra. Então, quando a família notar os sinais, deve buscar a ajuda de um médico. Afinal, quanto mais cedo a assistência tiver início, melhor para o desenvolvimento.
O tratamento
É importante que o seu início ocorra mesmo que não haja certeza quanto ao quadro. Do contrário, a chance de oferecer meios para que a criança se desenvolva, será perdida.
O Sistema Único de Saúde (SUS), com a Lei n.º 12.764, tem prestado assistência a quem vive no espectro em questão. Portanto, basta buscar uma unidade de atendimento em sua cidade.
Fique atento aos sintomas e se notar algo em seus filhos ou conhecidos, procure um especialista. Dessa forma, aumenta as chances da condição ser tratada de forma mais efetiva.
