Os sinais de autismo são detectados tanto na infância quanto na vida adulta. Sendo assim, para um tratamento adequado e medidas que tragam conforto ao autista o diagnóstico deve ser precoce.
Confira, a seguir, o conceito, as principais características, causas, tratamentos e como lidar com esse transtorno. Assim, saiba o que deve ser feito em relação às crianças com autismo.
O que é Autismo?
Em geral, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno causado por desordens durante a fase do desenvolvimento cerebral. Assim, ele afeta a comunicação, cognição, aprendizado e relacionamento.
Devido a dificuldade no diagnóstico, ele é identificado nos primeiros meses de vida ou na vida adulta. Aliás, apresenta diferentes níveis e não tem cura. Por fim, estudos comprovam que 90% da causa é genética e 10% relacionada ao ambiente.
Quais os sinais de autismo?
Esses sinais são divididos em psicológicos, de desenvolvimento, comportamento, fala e cognição, portanto, veja um pouco de cada um deles:
Psicológicos: falta de empatia, depressão e ansiedade;
Desenvolvimento: dificuldade em aprender e a falar;
Comportamento: pouco contato visual, choro sem motivo aparente, repetição de palavras e ações, agressividade e isolamento;
Fala: distúrbio ou perda da fala;
Cognição: dificuldade de adquirir um determinado conhecimento.
Exemplos de ações dos sinais de autismo
Veja algumas atitudes que representam os sinais de autismo nos bebês e crianças. Assim, são eles:
Não buscar o olhar da mãe ao ser amamentado;
Bem como, não fazer distinção do colo dos pais e de estranhos;
Uso incomum de brinquedos e jogos;
Conduz a mão de um adulto para pegar o que deseja;
Demora a aprender a engatinhar e andar;
Sente grande incômodo com luzes, texturas e sons;
Caminham na ponta dos pés ou tem um andar “desengonçado”;
Grande resistência a dor, ou seja, fora do normal;
E grande dificuldade em sair da rotina.
Saiba reconhecer os verdadeiros sinais de autismo
Tipos de Autismo e seus níveis
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o autismo possui 4 tipos distintos e é classificado em 3 níveis. Portanto, confira a seguir um pouco de cada um desses transtornos:
Asperger: é mais leve e é três vezes mais comum em meninos;
Invasivo do Desenvolvimento: ligado a interação e problemas da fala;
Autista: sintomas mais graves e identificado antes dos 3 anos;
Desintegrativo da Infância: é o tipo mais raro.
O Transtorno Desintegrativo da Infância é incomum e nele a criança perde as habilidades intelectuais entre 2 e 4 anos.
Sinais de autismo – Níveis
Além dos tipos, o Autismo também é classificado por níveis de acordo com a sua gravidade, assim são eles:
Leve (Nível 1): dificuldade de interação social e insucesso a aberturas sociais;
Médio (Nível 2): além da falta de interação, há dificuldade na comunicação em geral;
Grave (Nível 3): as desordens interferem nas funções do bebê ou da criança.
Deste modo, cada nível apresenta um tipo de tratamento adequado com especialistas como: fonoaudiólogos, terapeutas, Análise Aplicada de Comportamento (ABA), grupos de habilidades sociais e, em último caso, medicação.
Pais, amigos e familiares fiquem atentos aos sinais de autismo
Esteja alerta aos sinais de autismo nas crianças próximas a você, afinal, quanto antes iniciar o tratamento, mas eficaz ele será.
Por fim, mas não menos importante, os pais, amigos e familiares do autista também precisam de todo o apoio para lidar com esse transtorno. Sendo assim, a prática de atividades e terapias em família são cruciais para a saúde física e mental dos envolvidos.
Sempre tenha calma e lembre que é necessário todo apoio as crianças pois amor sempre será a melhor atitude para compreender cada perfil. O apoio de profissionais é essencial e deve ser levado em conta na hora de resolver problemas que não parecem ter solução.
