Deixar uma criança feliz está além de suprir suas necessidades nutritivas e de saúde, ou seja, essas questões não são as únicas que importam. O progresso dos pequenos dependerá muito do tempo que você terá para se dedicar a eles.
Existem diversas maneiras para avaliar o nível de felicidade e bem-estar dos filhos. Por isso, a seguir você vai ver como deixar a vida das suas crianças mais felizes.
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Amar incondicionalmente seu filho o torna uma criança feliz
Você precisa demonstrar para ele que o seu sentimento independe do comportamento. Quer dizer que, você não pode associar o amor sem limites baseado apenas nas ações dele.
Saiba que amar de modo incondicional não é permitir que ele faça tudo o que quiser. Mas, sim saber que há algumas regras que devem ser seguidas.
Os pais precisam deixar claro as expectativas, mostrando o que é certo e errado. Desse modo, amar não significa ausência de críticas frente a uma atitude ruim. Portanto, você deve amá-lo e deixar claro a importância de sempre corrigir seus erros.
A autoestima de uma criança feliz
Isso é essencial para o desenvolvimento do seu filho. Também, é por meio do seu estímulo que, enquanto pessoa, ele vai saber o seu valor. Como resultado, ele vai crescer e ser alguém cheio de capacidade.
A melhor forma de fortalecer a autoestima de uma criança é reconhecendo o seu esforço. Sendo assim, se seu filho fez uma boa ação, valorize-a.
Deixe claro que o mais importante é o esforço dele, o objetivo alcançado é apenas consequência disso. Dessa forma, ele entenderá que para conseguir vencer na vida, precisará batalhar antes de qualquer coisa.
O fortalecimento da resiliência
Fortalecer a resiliência de uma criança feliz é ensiná-lo a lidar com as suas frustrações. Em resumo, pessoas resilientes são socialmente competentes e sabem o seu valor.
Ao ser assim, o seu filho descobre que os erros são uma nova chance de aprender. Portanto, ele vai entender que tudo bem não conseguir e que sempre vai poder tentar de novo, basta querer.
Desenvolvendo a resiliência de uma criança feliz
A melhor forma de fazer isso será por meio do exemplo diário. De fato, algumas dicas podem ajudar nesse processo, veja a seguir:
- Seja paciente com o seu filho;
- Elogie sempre o caminho percorrido ao invés da conquista;
- Permita que ele aprenda com as consequências naturais das suas ações;
- Exercite uma rotina diária para fazer com que a criança se sinta segura;
- Não desestimule o seu esforço para conseguir alcançar um objetivo;
- Ensine-o a construir objetivos e metas alcançáveis;
- Seja otimista, isso ajudará a criança feliz a continuar mesmo nos momentos difíceis.
Você precisa saber que não é possível preparar o seu filho para tudo. Em resumo, sempre que passar por um momento de frustração, converse com ele.
Desenvolvendo o brincar livre do seu filho
O brincar livre consiste em deixar o seu pequeno agir de modo independente, fazendo suas próprias escolhas. Assim, ele começa a ter autonomia, escolhendo seus próprios brinquedos, jogos, amigos e muito mais.
Quando livre de direcionamentos, a criança feliz consegue desenvolver a sua criatividade. O papel dos pais nessa forma de brincar é não estimular além do que interessa aos seus filhos. Para isso, você precisa deixar ser guiado pela imaginação dele, sem qualquer tipo de interrupção.
Dicas para o brincar livre de uma criança feliz
Alguns pontos são importantes para isso. Além disso, estimular suas ações individuais é tão essencial quanto participar ativamente desse momento. Assim sendo, confira abaixo algumas sugestões interessantes:
- Permita a utilização de objetos variados e que não tenham conexão lógica;
- Ofereça materiais para que ele crie uma brincadeira;
- Seja paciente e observe, espere que a criança faça suas escolhas, sem nenhum direcionamento;
- Permita a exploração do espaço sem limitações, desde que seja seguro;
- Nunca brinque por obrigação, uma criança feliz irá perceber.
Lembre-se, brincar assim não tem regra, tudo é possível dentro do possível. Para isso, você deverá disponibilizar os dois itens valiosos: espaço e o seu tempo.
A comunicação positiva e sua importância para uma criança feliz
Esse tipo de diálogo é essencial. Dessa forma, apresenta-se a comunicação não-violenta, na qual você assume a responsabilidade pelo que fala.
Vale destacar que aqui é importante cortar falas classificatórias, que rotulem ou enquadrem. Assim, quando ele fizer algo ruim, diga que não gostou da atitude e fale com ele.
Ao invés de dizer “você é egoísta”, explique que não gostou do comportamento dele. Pois, falas agressivas são prejudiciais as crianças.
Como melhorar sua maneira de se expressar
Para começar a praticar a comunicação não-violenta, você precisa observar e identificar sentimentos quando fala. Procure no diálogo falas positivas ao invés de comparativas, perguntas sem respostas ou ameaças dramáticas:
- Não direcione sentimentos como em: “se você não parar com isso, eu vou ter um ataque!”. Ao invés disso diga: “pare com esse comportamento!”;
- Prefira descrever o comportamento: “correr com o copo cheio não é certo, vamos limpar o que sujou?”;
- Não faça perguntas sem respostas como: “o que há de errado com você?”. Em outras palavras, fale o que aconteceu: “você ofendeu a sua irmã, peça desculpas agora”;
- Evite ameaças como “se você não arrumar o quarto, eu vou ficar triste”. Apenas coloque regras: “arrume o quarto”.
Não aplique castigos físicos
A punição corporal é ineficaz a longo prazo e moralmente errada. Além disso, o único ensinamento que você transmite por meio da violência é o descontrole. Portanto, uma ação punitiva motivada pela raiva torna-se um ato de vingança, nada educativo.
O único benefício da violência é a obediência imediata porque ela está sentindo dor. Assim sendo, as emoções negativas, vinculadas ao agressor, são os principais efeitos em uma criança.
A alternativa à punição corporal é o diálogo. Visto que, falar sobre regras é importante e precisa ser uma ação constante e respeitada. Com isso, seu filho sabe com antecedência que alguns comportamentos terão consequências, evitando surpresas desagradáveis.
O que fazer quando o diálogo não funcionar?
Em último caso utilize penalidades. Por mais que você seja compreensivo, em alguns momentos, punições terão que ser utilizadas. Contudo, elas precisam ser justas e nada de castigos físicos.
Procure sempre a consequência lógica, tente inverter a ideia de punição com a de recompensa. Portanto, ao invés de falar “se não arrumar o quarto não irá assistir televisão”. Prefira, “ao terminar de arrumar o quarto você poderá assistir à televisão”.
Agora você viu como deixar uma criança feliz e isso requer atitudes e ensinamentos constantes. Mas, tudo isso vale a pena, porque tudo o que um pai e mãe mais deseja é a felicidade do seu filho (a).