Transtorno de estresse pós-traumático: como identificar os sintomas em crianças?
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O transtorno de estresse pós-traumático em crianças não é algo raro, aliás, é mais comum do que parece e é crucial que os responsáveis estejam atentos aos sinais.

No transtorno de estresse pós-traumático, a pessoa irá apresentar uma série de sinais que podem ser sintomas deste distúrbio sério. Em síntese, isso fica ainda mais complexo quando é no caso de crianças, então, saiba o que é, bem como, descubra como identificá-lo.

O que é o transtorno de estresse pós-traumático?

Transtorno de estresse pós-traumático é um distúrbio que surge em pessoas que tiveram um trauma psicológico muito grande, por exemplo:

  • acidentes graves com cenas muito fortes;
  • desastres naturais;
  • combates militares, como guerras, chacinas, assaltos, entre outros;
  • abuso sexual;
  • violência física e emocional;
  • sequestro;
  • ameaças de morte.

São vários os casos que são gatilhos para que uma pessoa tenha o TEPT. Ou seja, é a situação em que há a ameaça real à saúde mental e física de um indivíduo.

Isso gera um abalo emocional muito forte, o que resulta na dificuldade de lidar com o estresse que a lembrança do evento traz. Em síntese, seja por flashbacks, sonhos, pensamentos e pesadelos com relação ao trauma.

As pessoas que têm esse transtorno costumam evitar os locais, pessoas, atividades ou situações que as fazem reviver o episódio. Além disso, elas também não falam sobre o assunto, pois a dor ainda é presente.

Quem tem esse tipo de trauma psicológico, em geral, também possui um alto descontrole das emoções, como super irritação, insônia e exagero nas suas reações.

Quais são os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático em crianças?

Os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático, como os pesadelos, podem parecer diferentes nas crianças, pois elas não sabem como expressar bem o que sentem. Por isso, é vital que o adulto fique atento aos sinais de TEPT que elas podem apresentar, como:

  • pesadelos de forma frequente com o evento que elas passaram;
  • lembranças e flashbacks do trauma;
  • brincar de reviver um episódio muitas vezes;
  • evitar pessoas, locais, situações e atividades;
  • perder o interesse em fazer algo que ela gosta;
  • dificuldade em explicar o que sente;
  • se irritar com facilidade;
  • dificuldade para se concentrar, dormir e ter foco;
  • se sentir culpado por coisas simples ou com um evento traumático;
  • estar sob constante alerta de perigo e insegurança.

Esses são alguns dos sinais que os pais ou responsáveis pela criança devem estar atentos. A princípio, tenha em mente que, por serem muito novos, os pequenos terão dificuldade em entender o que sentem, bem como falar sobre o assunto.

Transtorno de estresse pós-traumático: como identificar os sintomas em crianças?
O TEPT tem várias causas em uma criança. Imagem de Tanya Gorelova no Pexels.

Quais são as causas do transtorno de estresse pós-traumático em crianças?

O transtorno de estresse pós-traumático tem várias causas que podem afetar uma criança, como um trauma vicário. Em geral, são eventos que geram distúrbios psicológicos sérios, como:

  • uma experiência traumática;
  • trauma vicário;
  • vulnerabilidade.

É importante estar atento a cada um desses pontos, uma vez que identificar o fator de risco não é tão simples. Contudo, os tópicos que você verá a seguir mostrarão mais detalhes dessas causas.

Uma experiência traumática

A criança que tem uma experiência traumática muito forte, pode ter sintomas de TEPT. Dessa forma, alguns exemplos delas são, abuso sexual, violência doméstica, acidentes, sequestro e até mesmo em desastre natural ou conflitos armados.

Transtorno de estresse pós-traumático: como identificar os sintomas em crianças?
O transtorno de estresse pós-traumático surge em uma criança com um grande trauma. Imagem de Berke Arakli no Pexels.

Trauma vicário

O trauma vicário é aquele no qual a criança sente a dor da perda de um familiar que ela tinha um grande afeto. Em síntese, a falta que a pessoa fará a ela será tão grande que a sua dor é proporcional, assim, surge o TEPT.

Vulnerabilidade

O simples fato das crianças não saberem como expressar as suas emoções as tornam alvos fáceis desse distúrbio. Além disso, caso haja um histórico familiar de pessoas que tenham o TEPT, ela tem grandes chances de desenvolver esse transtorno também.

Transtorno de estresse pós-traumático: como identificar os sintomas em crianças?
O transtorno de estresse pós-traumático pode ser causado pela perda de um familiar. Imagem de Mikhail Nilov no Pexels.

Como tratar o transtorno de estresse pós-traumático em crianças?

Para tratar o transtorno de estresse pós-traumático infantil, o primeiro passo é buscar ajuda profissional. Ou seja, consultar um psicólogo, psiquiatra ou outro especialista que possa fazer uma análise precisa sobre a criança, bem como a gravidade do TEPT.

Vale citar que a terapia é parte vital dessa etapa, uma vez que ajuda a identificar alguns padrões de comportamento. Assim como, visa entender as suas emoções, o que é crucial para fazer a criança falar e tratar o trauma infantil.

Medicar é outra etapa do processo, visto que o médico responsável fará uma análise sobre como isso pode auxiliar no controle dos sintomas. Além disso, é vital ter cuidado, pois as crianças são sensíveis ao uso de certas drogas, por isso, o cuidado é essencial.

Transtorno de estresse pós-traumático: como identificar os sintomas em crianças?
O transtorno de estresse pós-traumático afeta as crianças pela sua vulnerabilidade. Imagem de Pixabay no Pexels.

Por que é importante discutir o transtorno de estresse pós-traumático em crianças?

O transtorno de estresse pós-traumático pode ter efeito permanente em uma criança, por isso, é vital discutir sobre o tema de forma séria.

Vale citar que, embora não seja muito comum o TEPT infantil, não é algo raro. Então, para evitar que isso se torne frequente, é de suma importância estar atento aos sinais para tratar quanto antes.

O apoio da família

Para concluir este artigo, é vital que a família dê todo o apoio para que a criança não se sinta só. Nesse sentido, os pais ou responsáveis devem ser capazes de se comunicar com empatia e carinho, bem como crie uma rotina segura de suporte emocional.

By Jéssica V. Corrêa

Jéssica é redatora e especialista em criação de conteúdo SEO. Mora em Leopoldina, no estado de MG. Sempre encontrou nos livros uma fonte inesgotável de prazer e inspiração, agora usa a escrita para transmitir seu entendimento sobre diferentes assuntos e conceitos.

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