A escarlatina é uma infecção bacteriana causada pelo Streptococcus pyogenes, que ainda representa uma preocupação de saúde, especialmente entre crianças em idade escolar.
Apesar de ser tratável com antibióticos, o diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar complicações. Neste artigo, abordaremos mais sobre a doença, seus sintomas, formas de transmissão, tratamento e medidas preventivas eficazes.
Índice de Conteúdo
Escarlatina ainda é uma doença comum?
É uma infecção bacteriana que, embora tenha sido uma das doenças mais comuns em crianças no passado, não desapareceu completamente.
Embora a sua prevalência tenha diminuído significativamente com os avanços médicos e o uso de antibióticos, a doença ainda ocorre. Isso, especialmente em determinados grupos e épocas do ano.
Entender a prevalência e as populações mais afetadas é fundamental para monitorar sua disseminação e prevenção.
A escarlatina é causada por uma infecção da bactéria Streptococcus pyogenes, a mesma que causa a faringite estreptocócica. Assim, a doença é caracterizada por febre em crianças, dor de garganta, erupção cutânea vermelha e descamação da pele.
Embora seja tratável com antibióticos, o diagnóstico precoce é importante para evitar complicações, como problemas cardíacos e renais.
Prevalência atual da escarlatina no Brasil e no mundo
A prevalência tem diminuído globalmente, especialmente em países com acesso fácil a tratamentos médicos. No entanto, ainda existem surtos da doença, particularmente em áreas com sistemas de saúde mais frágeis ou em locais onde o tratamento não é acessível.
No Brasil, ela ainda é uma doença registrada, embora seja menos comum hoje do que no passado.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição é mais prevalente em crianças entre 5 e 15 anos, embora casos ocorram em qualquer faixa etária.
Surtos tendem a ocorrer de forma sazonal, com maior incidência no outono e inverno, quando as infecções respiratórias são mais comuns.
Mesmo com a redução nos casos, ela continua sendo monitorada devido ao risco de complicações graves, como a febre reumática.
Grupos mais afetados e sazonalidade da doença
O grupo mais afetado são as crianças entre 5 e 15 anos, devido à maior exposição às infecções respiratórias em ambientes como escolas e creches. No entanto, adultos também podem ser afetados, embora com menor frequência.
A doença é mais comum durante a sazonalidade fria, com maior incidência nos meses de outono e inverno, quando as infecções respiratórias tendem a ser mais prevalentes.
É importante, além disso, destacar que, embora a doença seja tratável com antibióticos, o risco de complicações aumenta quando o tratamento é iniciado tardiamente.
Por isso, é fundamental que pais e profissionais de saúde fiquem atentos aos sinais iniciais da doença, como dor de garganta intensa, febre e erupção cutânea. Tudo para garantir um diagnóstico precoce.
Pontos importantes sobre a escarlatina e sua prevalência:
- a doença ainda é uma doença registrada no brasil e no mundo, embora sua prevalência tenha diminuído significativamente.
- a doença é mais comum em crianças entre 5 e 15 anos e tende a ocorrer mais frequentemente nos meses de outono e inverno.
- o tratamento precoce com antibióticos é essencial para evitar complicações graves, como a febre reumática.
Quais são os sintomas da escarlatina?
Essa é uma doença que começa com sintomas semelhantes aos de uma infecção comum, mas que evolui para um quadro clínico distinto e facilmente reconhecível. Então, o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento e para evitar complicações graves.
O principal fator que distingue a escarlatina de outras doenças é a presença de uma erupção cutânea característica, que se desenvolve após os primeiros sintomas iniciais.
Os sintomas iniciais incluem febre alta, dor de garganta e dificuldade para engolir, seguidos por uma erupção cutânea que aparece algumas horas ou dias depois.
A infecção é causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que também é responsável pela faringite estreptocócica.
Sintomas iniciais e evolução do quadro clínico
Ela começa com sintomas semelhantes aos de outras infecções respiratórias, como:
- febre alta, geralmente acima de 38°C;
- dor de garganta intensa, que pode dificultar a deglutição;
- calafrios e mal-estar geral, frequentemente acompanhados de dor de cabeça e náuseas.
Após cerca de 12 a 48 horas, começa a evolução do quadro, com o aparecimento de uma erupção cutânea vermelha, que se espalha rapidamente pelo corpo. Assim, a erupção é o principal sinal de que a doença está se instalando.
A descamação da pele pode ocorrer após a erupção, e a pessoa afetada pode apresentar língua de morango — uma língua inflamada e de cor vermelha brilhante, característica dessa condição.
Esses sintomas são típicos da doença, além disso, a ausência de qualquer um desses sinais pode sugerir outro tipo de infecção.
Pontos importantes sobre os sintomas da escarlatina:
- os sintomas iniciais incluem febre alta, dor de garganta e calafrios;
- a erupção cutânea característica aparece após 12 a 48 horas, começando no pescoço e peito;
- a língua de morango e a descamação da pele são sinais distintivos da doença;
- a condição pode ser diferenciada de outras doenças exantemáticas pela textura da erupção e pela língua de morango.

Como ocorre a transmissão da escarlatina?
A transmissão ocorre de maneira direta, através do contato com gotículas respiratórias expelidas por uma pessoa infectada. Além disso, o contágio pode ser feito por contato com superfícies ou objetos contaminados com secreções nasais ou saliva.
O período de incubação é, em média, de 2 a 4 dias após o contato com a bactéria. No entanto, os sintomas podem se manifestar de forma mais rápida, dependendo da pessoa.
Pontos importantes sobre a transmissão da escarlatina:
- ela se transmite principalmente por gotículas respiratórias e pelo contato com secreções de uma pessoa infectada;
- o período de incubação é geralmente de 2 a 4 dias;
- ambientes fechados, como escolas, e um sistema imunológico enfraquecido aumentam o risco de infecção.
Qual é o tratamento recomendado para escarlatina?
A doença é tratada principalmente com o uso de antibióticos, que combatem a infecção bacteriana e ajudam a prevenir a transmissão para outras. Assim, o tratamento deve ser iniciado quanto antes para garantir a eficácia e minimizar os riscos de complicações.
Uso de antibióticos e duração do tratamento
O tratamento envolve o uso de antibióticos, como a penicilina ou amoxicilina, eficazes para combater a infecção. Então, o tratamento antibiótico deve ser seguido conforme a prescrição médica, e a duração típica do tratamento é de 10 dias.
É fundamental que o paciente complete o ciclo de antibióticos para garantir que todas as bactérias sejam eliminadas e, ainda mais, prevenir recaídas ou complicações.
Embora a febre e outros sintomas possam diminuir após os primeiros dias de tratamento, é importante continuar tomando o antibiótico até o final do ciclo. Isso, mesmo que os sintomas desapareçam, para evitar o risco de resistência bacteriana e complicações.
Cuidados complementares para alívio dos sintomas
Além do tratamento com antibióticos, alguns cuidados complementares podem ajudar a aliviar os sintomas da escarlatina e melhorar o conforto do paciente, como:
- O uso de analgésicos, como o paracetamol, pode ajudar a reduzir a dor de garganta e a febre;
- É essencial que o paciente tenha repouso adequado para ajudar na recuperação e evitar a propagação da doença;
- Beber bastante líquido é importante para evitar desidratação e aliviar a dor de garganta;
- Gargarejo com água morna e sal pode ajudar a aliviar a dor e inflamação na garganta.
Pontos importantes sobre o tratamento da escarlatina:
- o tratamento inclui antibióticos, geralmente penicilina ou amoxicilina, com uma duração de 10 dias;
- cuidados como analgésicos, repouso, hidratação e gargarejos podem ajudar a aliviar os sintomas;
- iniciar o tratamento precocemente é fundamental para evitar complicações graves, como febre reumática e problemas renais.
O que mais saber sobre escarlatina?
Confira outras dúvidas sobre o assunto.
1. A escarlatina pode afetar adultos ou é exclusiva de crianças?
Embora mais comum em crianças, adultos também podem contrair a doença, especialmente se não tiverem imunidade prévia.
2. Existe vacina disponível para prevenir a escarlatina?
Atualmente, não há vacina específica para ela; a prevenção baseia-se em medidas de higiene e tratamento adequado das infecções estreptocócicas.
3. É possível contrair escarlatina mais de uma vez?
É possível ter a doença múltiplas vezes, pois existem diferentes cepas da bactéria Streptococcus pyogenes.
4. Quais são os sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar um médico?
Febre alta persistente, erupções cutâneas extensas e dor de garganta intensa são sinais que requerem avaliação médica imediata.
5. A escarlatina pode ser confundida com outras doenças?
Os sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças exantemáticas, como rubéola e sarampo, tornando o diagnóstico clínico essencial.