O autismo é definido como um distúrbio no desenvolvimento do cérebro da criança. Dessa forma, ficam comprometidas sua capacidade sensitiva, a comunicação, bem como a interação. Em geral, o diagnóstico acontece nos primeiros anos de vida.
Saiba mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) neste artigo. Assim, entenda quais são os diferentes graus, além disso veja alguns mitos sobre a doença.
Índice de Conteúdo
O que é o autismo
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que afeta a comunicação e a interação social. Além disso, pessoas com autismo podem ter dificuldade em entender os pensamentos e sentimentos dos outros e podem apresentar interesses ou comportamentos repetitivos.
No entanto, é importante lembrar que o autismo é uma condição complexa e os sintomas podem variar muito em termos de gravidade e tipo.
Em resumo, o autismo é uma condição que afeta a maneira como uma pessoa se relaciona com os outros e com o mundo ao seu redor.
Como identificar o autismo?
Existem alguns sinais comuns de autismo que podem ser observados em crianças. Alguns exemplos incluem dificuldade em se comunicar e interagir socialmente, interesses ou comportamentos repetitivos e dificuldade em entender os pensamentos e sentimentos dos outros.
É importante lembrar que os sintomas do autismo podem variar amplamente e cada pessoa é única. Portanto, se você ou alguém que você conhece estiver preocupado com a possível existência de autismo, é importante falar com um profissional de saúde mental qualificado para obter uma avaliação e tratamento adequados.
Em resumo, identificar o autismo pode ser uma tarefa complexa, mas é importante procurar ajuda se você tiver preocupações sobre a saúde mental de uma criança ou de si mesmo.
Quais sinais que podem indicar autismo em um bebê?
Alguns exemplos de sinais que podem indicar autismo em um bebê incluem dificuldade em olhar para as pessoas, dificuldade em sorrir ou responder aos estímulos, e dificuldade em imitar sons ou gestos.
Veja a seguir os 10 principais sinais para identificar o autismo
- Dificuldade em se comunicar e interagir socialmente;
- Interesses ou comportamentos repetitivos;
- Dificuldade em entender os pensamentos e sentimentos dos outros;
- Dificuldade em se adaptar a mudanças na rotina;
- Em brincar ou se divertir de maneira socialmente apropriada;
- Dificuldade em estabelecer contato visual;
- Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa;
- Em compreender ironia, brincadeiras ou expressões faciais;
- Hiper ou hipersensibilidade a certos estímulos sensoriais;
- Atraso no desenvolvimento da linguagem ou ausência de fala.
Não existe uma fórmula que deixe claro os sintomas. Portanto, eles podem ser mais evidentes ou não, de acordo com o nível de gravidade. Contudo, os sinais não surgem de forma igual para todos os pacientes. É preciso reconhecer que por mais parecidos que sejam, cada situação é individual, nenhum autista é igual ao outro.
5 mitos sobre o autismo
A falta de informação sobre o TEA faz com que muitas pessoas espalhem fatos errados sobre a doença. Então, para saber o que é verdade ou invenção, confira a seguir alguns mitos relacionados a esse distúrbio que são:
- Os autistas vivem em um mundo próprio;
- Movimentos repetitivos, como balançar os braços;
- Autistas são mais inteligentes que a média;
- Quem tem autismo não gosta de carinho;
- Não entendem o que está acontecendo.
1 – Os autistas vivem em um mundo próprio
Muitas pessoas acreditam que os autistas vivem em um mundo próprio, mas isso não é verdade. Os autistas são indivíduos únicos e não todos têm a mesma experiência ou apresentam os mesmos sintomas.
Por exemplo, algumas pessoas com autismo podem ter dificuldade em se comunicar ou interagir socialmente. No entanto, outras podem ter habilidades sociais muito desenvolvidas. Além disso, algumas pessoas com autismo podem ter interesses ou comportamentos repetitivos, enquanto outras podem não ter esses sintomas.
Em resumo, as pessoas com autismo têm pensamentos, emoções e personalidades únicas e não vivem em um mundo próprio. É importante lembrar que o autismo é uma condição complexa e os sintomas podem variar amplamente. Portanto, é importante tratar cada pessoa com autismo como uma indivíduo único e oferecer o apoio adequado.
2 – Movimentos repetitivos, como balançar os braços
Muitas pessoas com autismo apresentam movimentos repetitivos, como balançar os braços, como uma forma de se acalmar ou se concentrar. Esses movimentos são conhecidos como “estereotipias” e podem variar amplamente em termos de frequência e intensidade.
Por exemplo, algumas pessoas autistas podem balançar os braços ocasionalmente em situações estressantes, enquanto outras podem fazer isso constantemente em várias situações. Além disso, algumas pessoas com autismo podem ter outros tipos de movimentos repetitivos, como balançar o corpo ou bater com a cabeça.
As estereotipias são uma parte comum da experiência de muitas pessoas com autismo e podem ser uma forma de lidar com o estresse ou se concentrar. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e os sintomas podem variar amplamente.
3 – Autistas são mais inteligentes que a média
Muitas pessoas acreditam que as pessoas com autismo são mais inteligentes do que a média, mas essa é uma crença equivocada. O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a comunicação e a interação social, mas não tem nenhum efeito direto sobre a inteligência.
Autistas podem ter habilidades excepcionais em áreas específicas, como memória, matemática ou música, mas isso não significa que sejam mais inteligentes do que a média em geral.
Em resumo, a inteligência é uma medida complexa e subjetiva e não deve ser usada como um determinante do valor ou potencial de uma pessoa.
As pessoas com autismo são indivíduos únicos e devem ser tratadas com respeito e apoio independentemente de seu nível de inteligência. É importante lembrar que o autismo é uma condição complexa e os sintomas podem variar amplamente. Portanto, é importante oferecer o apoio adequado e respeitar as necessidades
4 – Autista não gosta de carinho
Acredita-se que o autistas não gostam de carinho, mas essa é uma crença equivocada. As pessoas com autismo são indivíduos únicos e têm necessidades e preferências individuais em relação ao carinho e ao afeto.
Algumas pessoas com autismo podem ter dificuldade em expressar ou mostrar afeto de maneira convencional, como abraçar ou beijar, mas isso não significa que não gostem de carinho.
Em resumo, é importante lembrar que as pessoas com autismo são indivíduos únicos e devem ser tratadas com respeito e consideração. Se você ou alguém que você conhece tem autismo e gosta ou não gosta de carinho, é importante respeitar essas preferências e oferecer o apoio adequado.
É importante lembrar que o autismo é uma condição complexa e os sintomas podem variar amplamente. Portanto, é importante oferecer o apoio adequado e respeitar as necessidades individuais de cada pessoa com autismo
5 – Autistas não entendem o que está acontecendo
Algumas pessoas com autismo podem ter dificuldade em entender os pensamentos e sentimentos dos outros, mas isso não significa que não entendam o que está acontecendo no mundo ao seu redor.
Os autistas são indivíduos únicos e devem ser tratadas com respeito e consideração. Se você ou alguém que você conhece tem autismo e tem dificuldade em se comunicar ou interagir socialmente, é importante oferecer o apoio adequado e respeitar as necessidades individuais.
Tipos comuns de autismo
Os tipos comuns de autismo, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado (TIDNE) e o Transtorno de Asperger.
O TEA é o tipo mais comum de autismo e é caracterizado por uma ampla gama de sintomas e níveis de severidade. As pessoas com TEA podem ter dificuldade em se comunicar e interagir socialmente e podem apresentar comportamentos repetitivos ou interesses restritos.
O TIDNE é um diagnóstico de “catch-all” que é usado quando os sintomas de autismo não se encaixam em outras categorias específicas. As pessoas com TIDNE podem apresentar sintomas semelhantes ao TEA, mas em uma forma menos grave.
O Transtorno de Asperger é um tipo menos grave de autismo que é caracterizado por dificuldade em se comunicar e interagir socialmente, mas sem atrasos significativos no desenvolvimento linguístico.
O que é o transtorno de Asperger
O Transtorno de Asperger é um tipo menos grave de autismo que é caracterizado por dificuldade em se comunicar e interagir socialmente, mas sem atrasos significativos no desenvolvimento linguístico ou cognitivo.
As pessoas com Transtorno de Asperger podem ter interesses ou comportamentos repetitivos e podem ter dificuldade em ler as emoções ou os pensamentos dos outros. No entanto, muitas pessoas com Transtorno de Asperger têm habilidades excepcionais em áreas específicas, como matemática, ciência ou música.
Em resumo, o Transtorno de Asperger é um tipo de autismo que afeta a comunicação e a interação social, mas sem atrasos significativos no desenvolvimento linguístico ou cognitivo. As pessoas com Transtorno de Asperger são indivíduos únicos e podem ter habilidades excepcionais em áreas específicas.
O que é Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado (TIDNE)
O Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado (TIDNE) é um diagnóstico de “catch-all” que é usado quando os sintomas de autismo não se encaixam em outras categorias específicas.
As pessoas com TIDNE podem apresentar sintomas semelhantes ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), como dificuldade em se comunicar e interagir socialmente e comportamentos repetitivos ou interesses restritos. No entanto, os sintomas são menos graves e não há atrasos significativos no desenvolvimento linguístico ou cognitivo.
Em resumo, o TIDNE é um diagnóstico que é usado quando os sintomas de autismo não se encaixam em outras categorias específicas. As pessoas com TIDNE podem apresentar sintomas semelhantes ao TEA, mas em uma forma menos grave.
O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é o tipo mais comum de autismo e é caracterizado por uma ampla gama de sintomas e níveis de severidade.
As pessoas com TEA podem ter dificuldade em se comunicar e interagir socialmente e podem apresentar comportamentos repetitivos ou interesses restritos.
Algumas pessoas com TEA podem ter atrasos significativos no desenvolvimento linguístico ou cognitivo, enquanto outras podem ter habilidades excepcionais em áreas específicas, como matemática, ciência ou música.
O que fazer depois de diagnosticar o autismo?
Depois de diagnosticar o autismo, é importante começar a planejar o próximo passo. Isso pode incluir procurar apoio e recursos, como terapias ou grupos de apoio, e se familiarizar com os direitos e as opções disponíveis para pessoas com autismo.
Além disso, é importante considerar os cuidados de saúde a longo prazo e discutir com o médico ou o terapeuta as opções de tratamento disponíveis.
É importante lembrar que o autismo é uma condição ao longo da vida e é importante continuar trabalhando com o profissional de saúde e o time de apoio para garantir que as necessidades estejam sendo atendidas ao longo do tempo.
Em resumo, depois de diagnosticar o autismo, é importante procurar apoio e recursos, se familiarizar com os direitos e as opções disponíveis e considerar os cuidados de saúde a longo prazo. É importante trabalhar com o profissional de saúde e o time de apoio para garantir que as necessidades estejam sendo atendidas ao longo do tempo.