Jogos eletrônicos viciam as crianças e isso requer muita atenção dos pais. Porque, mesmo que seja divertido, pode trazer um grande problema no futuro. Por isso, entenda como evitar essa situação com dicas e como ajudar nos casos já existentes.
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Mito ou verdade que jogos eletrônicos viciam as crianças
O simples ato é uma ótima maneira para relaxar, trazer lazer e distrair. Mas, tudo que é demais, pode se tornar ruim a longo prazo. Portanto, tal situação não acontece de imediato e apenas vai evoluindo até virar um vício de verdade.
A dependência em um game pode ser facilmente comparada a de quem usa substâncias químicas. Assim, alguns fatores contribuem para que ela apareça, segundo o aspecto:
- Psicológico;
- Social;
- Biológico.
Um diagnóstico pode ser feito por um psiquiatra, para comprovar que há um problema. Além disso, a Organização Mundial da Saúde incluiu o vício em games como um transtorno mental. Por isso, existe um tratamento adequado para esse caso.
Saiba como identificar a situação
Por ser visto como algo que traz prazer ao jogador, dificilmente ele vai dizer que tem algo errado. Desta forma, os pais e responsáveis precisam ter atenção nos possíveis sinais de mau uso dos jogos.
Esse é o caso de quem passa muitas horas em frente a um computador, celular ou tablet, por exemplo. Bem como, o rendimento na escola diminui, assim como os momentos de descanso.
Uma prova de que os jogos eletrônicos viciam as crianças, é que quando elas ficam sem eles, acabam sofrendo de abstinência.
Outros sinais de alerta
Quando vem a necessidade de parar, o comportamento pode se tornar agressivo. Ou seja, a manifestação da irritação é muito comum e às vezes, a birra acaba vencendo os pais. Mas, ainda tem outros sintomas que podem aparecer em alguém com vício.
Pode acontecer do sono e a alimentação se prejudicarem por conta disso. Sem contar, as dores muito frequentes nos dedos, costas, pescoço e até na cabeça. Sobretudo, os olhos podem ficar vermelhos ou muito secos por conta do tempo jogando.
Foto: É essencial dosar o tempo que seus filhos passam em frente às telas.
Como evitar o vício em eletrônicos
Uma parte muito essencial para tomar esse cuidado, é limitar o uso. Porque, mesmo que a distração seja boa para os pais fazerem suas tarefas, isso pode se tornar prejudicial para os pequenos.
A indicação de especialistas é que crianças de seis a 11 anos, não fiquem com aparelhos por mais de duas horas. Além disso, se possível, nem sequer deixar por tanto tempo assim. Então, procure por outros estímulos para que ele se distraia e se divirta do mesmo modo.
Não dê permissão para ficar com eletrônicos depois do horário de dormir. Por exemplo, o celular que contém muitos jogos, bem como tablets.
Foto: Os jogos eletrônicos viciam as crianças graças ao fácil acesso aos aparelhos.
O que fazer quando jogos eletrônicos viciam as crianças
Proibir pode parecer que é a solução mais adequada no momento de desespero. Mas, não é o que deve ser feito, por conta da abstinência e estresse. Além disso, alguns diagnósticos mais profundos podem identificar sinais de ansiedade, o que requer tratamento.
O acompanhamento de especialistas é importante para que a criança note que o excesso causa problemas em sua vida. Como o afastamento de amigos e família, mau rendimento escolar, transtorno no sono.
É essencial oferecer outras opções para que o seu filho aproveite o dia e se divirta sem tanta tecnologia, por exemplo:
- Leve-o ao cinema;
- Visite um novo lugar como um parque;
- Incentive a prática de esportes.
Mostre que existe vida fora das telas dos computadores e celulares. E que a realidade pode ser bem mais divertida do que nos videogames.